quarta-feira, 12 de junho de 2013

PARA ELE


NÃO PRECISO PAGAR

NÃO PRECISO PAGAR

É incrível a forma como as pessoas gostas de comprar ou simplesmente pagar pelas coisas, existem inclusive aquelas pessoas que acham que tudo tem um preço, que todos podem ser comprados e que o dinheiro compra tudo. As pessoas pagam valores absurdas por coisas passageiras e sem muita importância. Há quem compra para mostrar, outros compram para se gabarem que têm, outros compram por desafios e alguns outros por necessidades. Quase todos os dias precisamos pagar por alguma coisa, pagamos pela comida, pela bebida, pelas roupas, pelo transporte, e enfim, pagamos para muitas coisas, pagamos para termos acesso ou para possuirmos. 
Uma das coisas que nos mostra e nos prova o amor de Deus, é que a coisa mais importante, o bem mais precioso da vida, a salvação é oferecida a todos, não precisamos pagar nada por ela. Alguém pagou o preço, Cristo, Ele morreu pelos nossos pecados e pagou o preço para a nossa salvação. Hoje, não precisamos pagar pela salvação, a única coisa que precisamos fazer é recebermos Jesus Cristo como Salvador e Senhor, fazendo isso, recebemos a salvação. A salvação não é obtida pelas obras e nem é comprada pelo dinheiro. Nenhum dinheiro pode comprar a salvação de um homem, a obra de Cristo é suficiente, é eficaz e eficiente. Uma única vez ele morreu por nós, e através da sua obra, temos acesso ao Pai e à salvação. 
Na salvação temos o perdão dos pecados, a justificação, a santificação, a redenção, etc. Não precisamos pagar, é só receber a Cristo como Senhor e Salvador. 

JESUS É TUDO


Paul Washer


Cristãos radicais


terça-feira, 11 de junho de 2013

John Piper - Seja sal e luz


Jonh Piper - Estilo de vida em guerra


John Piper - Combata o seu pecado


John Piper - O que dizer a um(a) jovem que quer fazer sexo com sua(seu) namorada(o)?


John Piper - Faça guerra


John Piper - O pecado da sexualidade


John Piper - Você irá sofrer


Paul Washer - Você quer Deus?


Paul Washer - O custo de uma vida sem Cristo


Paul Washer - Venha para Cristo


Paul Washer - Atitudes cotidianas


Paul Washer - A palavra de Deus é suficiente


Paul Washer - Namoro 1º dia


Paul Washer - A oração


Paul Washer - Desligue seu ídolo


Paul Washer - Viva para a eternidade


Paul Washer - Jesus Cristo é tudo


Rússia proibirá por lei adoção de crianças por casais homossexuais

Rússia proibirá por lei adoção de crianças por casais homossexuais

A Duma, ou Câmara dos Deputados da Rússia, proibirá por lei a adoção de crianças russas por parte de casais homossexuais, anunciou nesta segunda-feira (10) seu presidente, Sergei Narishkin.
O assunto será debatido nesta quinta-feira (13) durante a reunião dos comitês de família e assuntos internacionais, à qual irão ativistas franceses que participaram dos protestos contra a legalização dos casamentos homossexuais em seu país.
Na semana passada, na cúpula Rússia-União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, adiantou que promulgará a proibição se a Duma lhe apresentar o projeto de lei.
Ao mesmo tempo, Putin negou que em seu país haja “discriminação” das minorias sexuais. No final de março, o jornal russo Izvestia informou que Putin havia ordenado ao governo e pedido ao Supremo Tribunal que proibissem por lei a adoção de crianças russas por homossexuais.
Putin pediu ao Supremo que introduza antes de 1º de julho as mudanças necessárias no regulamento de adoções e também advogou por modificar os acordos bilaterais em matéria de adoções com a França e outros países que aprovaram o casamento homossexual.
“Devemos reagir ao que ocorre ao nosso redor. Nós respeitamos nossos parceiros, mas pedimos que respeitem nossas tradições culturais e éticas, e as normas legais e morais da Rússia”, disse.
O acordo bilateral com a França foi assinado em novembro de 2011 e ratificado em julho do ano passado pelo próprio chefe do Kremlin.
O defensor do Menor russo, Pável Astájov, que depende diretamente do Kremlin, já expressou várias vezes sua rejeição ao direito a adotar das famílias não tradicionais. Astájov assegurou que a Rússia fará tudo que for possível para impedir que no país se repita a situação que existe na Espanha, Canadá ou França, onde os casais do mesmo sexo podem adotar crianças.
ARTIGO TIRADO DO SITE. VERDADE GOSPEL

Paul Washer - convite aos jovens para uma vida de sacrificio


Paul Washer - Jovem você está salvo?


"Como posso vencer o pecado em minha vida cristã?"


Pergunta: "Como posso vencer o pecado em minha vida cristã?"


Resposta:A Bíblia apresenta vários recursos diferentes para nos ajudar em nossos esforços para vencer o pecado. Nesta vida, nunca seremos perfeitamente vitoriosos sobre o pecado (1 João 1:8), mas esse ainda deve ser o nosso objetivo. Com a ajuda de Deus, e ao seguir os princípios da Sua Palavra, podemos progressivamente vencer o pecado e nos tornar mais e mais como Cristo.



O primeiro recurso que a Bíblia menciona em nosso esforço para vencer o pecado é o Espírito Santo. Deus nos deu o Espírito Santo para que possamos ser vitoriosos na vida cristã. Deus contrasta os feitos da carne com o fruto do Espírito em Gálatas 5:16-25. Nessa passagem, somos chamados a andar no Espírito. Todos os crentes já possuem o Espírito Santo, mas esta passagem nos diz que precisamos andar no Espírito, cedendo ao Seu controle. Isto significa escolher consistentemente seguir a direção do Espírito Santo em nossas vidas ao invés de seguir a carne.



A diferença que o Espírito Santo pode fazer é demonstrada na vida de Pedro, o qual, antes de ser cheio do Espírito Santo, negou Jesus três vezes -- e isso depois de dizer que seguiria a Cristo até a morte. Depois de ser cheio do Espírito, ele falou abertamente e fortemente com os judeus no Pentecostes.



Andamos no Espírito quando tentamos não apagar a Sua direção (como mencionado em 1 Tessalonicenses 5:19) e ao invés disso buscamos estar cheios do Espírito (Efésios 5:18-21). Como se pode ser cheio do Espírito Santo? Em primeiro lugar, é escolha de Deus assim como era no Antigo Testamento. Ele selecionou indivíduos para realizar uma obra que queria que fosse cumprida e encheu-os com o Seu Espírito (Gênesis 41:38; Êxodo 31:3; Números 24:2; 1 Samuel 10:10). Há evidências em Efésios 5:18-21 e Colossenses 3:16 de que Deus escolhe encher aqueles que se abastecem com a Palavra de Deus. Isso nos leva ao segundo recurso.



A Palavra de Deus, a Bíblia, diz que Deus nos deu a Sua Palavra para nos equipar para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ela nos ensina a como viver e em que acreditar, revela quando escolhemos caminhos errados, ajuda-nos a voltar ao caminho certo e a permanecer neste caminho. Hebreus 4:12 nos diz que a Palavra de Deus é viva e eficaz, capaz de penetrar em nossos corações para erradicar e superar os pecados mais profundos do coração e da atitude. O salmista fala sobre o poder transformador da Palavra de Deus em Salmo 119. Josué disse que a chave do sucesso para vencer seus inimigos era não se esquecer deste recurso, mas meditar nela dia e noite e obedecê-la. Isto ele fez, mesmo quando o que Deus ordenou não fazia sentido (como uma estratégia militar), e esta foi a chave para a sua vitória em suas batalhas pela Terra Prometida.



A Bíblia é um recurso que muitas vezes não levamos a sério. Damos prova disso ao levarmos nossas Bíblias para a igreja ou ao lermos um devocional diário ou um capítulo por dia, mas falhamos em memorizá-la, meditar nela ou em aplicá-la em nossas vidas; falhamos em confessar os pecados que ela revela ou em louvar a Deus pelos Seus dons. Quando se trata da Bíblia, muitas vezes somos ou anoréxicos ou bulímicos. Ou ingerimos apenas o suficiente da Palavra de Deus para manter-nos vivos espiritualmente (mas nunca ingerindo o suficiente para sermos cristãos saudáveis e prósperos), ou nos alimentamos frequentemente sem nunca suficientemente meditarmos nela para conseguir nutrição espiritual.



É importante, se você ainda não tiver o hábito de diariamente estudar e memorizar a Palavra de Deus, que você comece a fazê-lo. Alguns acham que é útil começar um diário. Crie o hábito de não deixar a Palavra até que tenha escrito algo que aprendeu. Alguns registram orações para Deus, pedindo-Lhe que os ajude a mudar nas áreas sobre as quais Ele falou aos seus corações. A Bíblia é a ferramenta que o Espírito usa em nossas vidas (Efésios 6:17), uma parte essencial e importante da armadura que Deus nos dá para lutarmos em nossas batalhas espirituais (Efésios 6:12-18).



Um terceiro recurso fundamental na nossa batalha contra o pecado é a oração. Novamente, é um recurso que os cristãos frequentemente dão valor da boca para fora mas que raramente usam. Temos reuniões de oração, momentos de oração, etc., mas não usamos a oração da mesma forma que a igreja primitiva (Atos 3:1; 4:31; 6:4; 13:1-3). Paulo repetidamente menciona como ele orava por aqueles a quem ministrava. Deus nos deu promessas maravilhosas a respeito da oração (Mateus 7:7-11, Lucas 18:1-8, João 6:23-27, 1 João 5:14-15), e Paulo inclui a oração em sua passagem sobre como se preparar para a batalha espiritual (Efésios 6:18).



Quão importante é a oração para vencer o pecado em nossas vidas? Temos as palavras de Cristo a Pedro no Jardim do Getsêmani, pouco antes da negação de Pedro. Enquanto Jesus ora, Pedro está dormindo. Jesus o acorda e diz: "Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca"(Mateus 26:41). Nós, como Pedro, queremos fazer o que é certo, mas não encontramos forças. Precisamos seguir o alerta de Deus para continuarmos buscando, batendo, pedindo - e Ele nos dará a força de que precisamos (Mateus 7:7). A oração não é uma fórmula mágica. A oração é simplesmente reconhecer nossas próprias limitações e o poder inesgotável de Deus e voltar-nos a Ele para encontrar a força de fazer o que Ele quer que façamos, não o que queremos fazer (1 João 5:14-15).



Um quarto recurso em nossa guerra para vencer o pecado é a igreja, a comunhão de outros crentes. Quando Jesus enviou Seus discípulos, Ele os enviou dois a dois (Mateus 10:1). Os missionários em Atos não saíram um de cada vez, mas em grupos de dois ou mais. Jesus ordena que não deixemos de congregar-nos juntos, mas que usemos esse tempo para encorajar uns aos outros em amor e boas obras (Hebreus 10:24). Ele nos diz para confessarmos os nossos pecados uns aos outros (Tiago 5:16). Na literatura sapiencial do Antigo Testamento, aprendemos que como o ferro afia o ferro, um homem afia o outro (Provérbios 27:17). Há força em grupos (Eclesiastes 4:11-12).



Muitos cristãos acham que ter um parceiro para prestação de contas pode ser um benefício enorme em superar pecados teimosos. Ter uma outra pessoa que possa falar com você, orar com você, encorajá-lo e até mesmo repreendê-lo é de grande valor. A tentação é comum a todos nós (1 Coríntios 10:13). Ter um parceiro ou um grupo de prestação de contas pode nos dar a dose final de encorajamento e motivação de que precisamos para superar até mesmo os mais teimosos dos pecados.



Às vezes a vitória sobre o pecado vem rapidamente. Outras vezes, a vitória vem mais devagar. Deus prometeu que ao fazermos uso de Seus recursos, Ele vai progressivamente trazer mudanças em nossas vidas. Podemos perseverar em nossos esforços para vencer o pecado porque sabemos que Ele é fiel às Suas promessas.



ARTIGO TIRADO DO SITE: GOT.QUESTIONS?ORG 

Pregação chocante


Maioria dos brasileiros confia na Igreja e é contra casamento gay

Maioria dos brasileiros confia na Igreja e é contra casamento gay
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) em parceria com a MDA Pesquisas questionou os brasileiros sobre temas sociais, além de comportamentos. Dos 2.010 entrevistados, a Igreja é a instituição com maior confiança (37,5%), seguida da Polícia Federal (13,8%) e do Supremo Tribunal Federal (8,2%). As casas do Congresso Nacional aparecem na lanterna. O Senado tem a confiança de 0,7% dos entrevistados enquanto a Câmara dos Deputados possui 0,6%.
Segundo matéria publicada no site Terra desta terça-feira (11), quase a metade dos questionados (49,7%) se posicionou contrária à união civil entre pessoas do mesmo sexo. Outros 38,9% dizem ser favoráveis e 11,4% não souberam opinar ou não responderam.
Quando o cenário é de casamento entre pessoas do mesmo sexo (e não apenas união civil), a rejeição aumenta para 54,2%. O número de favoráveis se reduz para 37,5% e o percentual de pessoas sem opinião formada a respeito cai para 8,3%.
A redução da maioridade penal é defendida por 92,7% dos entrevistados. Segundo a pesquisa, a percepção de aumento de crimes praticados por menores de idade é de 69,1%.
A pesquisa CNT/MDA fez entrevistas com 2.010 pessoas entre os dias 1º e 5 de junho em 20 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
ARTIGO TIRADO DO SITE: VERDADE GOSPEL 

Pr. Lucinho


SUICÍDIO: TAXA ENTRE JOVENS CRESCE 30 % EM 25 ANOS NO PAÍS

SUICÍDIO: TAXA ENTRE JOVENS CRESCE 30 % EM 25 ANOS NO PAÍS
O suicídio é uma das primeiras causas de morte em homens jovens nos países desenvolvidos e emergentes. Mata 26 brasileiros por dia e ninguém fala no assunto. No Brasil, a taxa de suicídio entre adolescentes e jovens aumentou pelo menos 30% nos últimos 25 anos. O crescimento é maior do que o da média da população, segundo o psiquiatra José Manoel Bertolote. Informou matéria da Folha nesta terça-feira (11).
A curva ascendente vai contra a tendência observada em países da Europa ocidental, nos Estados Unidos, na China e na Austrália. Nesses lugares, o número de jovens suicidas vem caindo, ao contrário do que acontece no Brasil, aponta um estudo da University College London publicado no periódico Lancet no ano passado.
“Na década de 1990, a taxa de suicídios aumentava em todos os países do mundo, e a OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou um programa de prevenção. Os países que fizeram campanhas de esclarecimento conseguiram baixar os números. É importante falar do assunto”, diz o psiquiatra Neury Botega, da Unicamp.
ASSUNTO INTOCÁVEL 
O tema é tabu até para profissionais de saúde. Nos registros do Datasus (banco de dados do Sistema Único de Saúde), aparece como “mortes por lesões auto provocadas voluntariamente”. Um longo eufemismo, segundo Botega. Evita-se a palavra, mas o problema se perpetua.
Em cursos de prevenção, o psiquiatra registrou as crenças de profissionais de saúde. Muitos acham que perguntar à pessoa se ela pensa em se matar já pode induzi-la a consumar o ato. ”Não temos esse poder de inocular a ideia na pessoa. E, se não tentarmos saber o que ela está pensando sobre o assunto, não conseguiremos ajudá-la”, diz o psiquiatra.
A taxa cresce por uma conjugação de fatores. “A sociedade está cada vez menos solidária, o jovem não tem mais uma rede de apoio. Além disso, é desiludido em relação aos ideais que outras gerações tiveram”, diz Neury.
Há ainda uma pressão social para ser feliz, principalmente nas redes sociais. “Todo mundo tem que se sentir ótimo. A obrigação de ser feliz gera tensão no jovem”, diz Robert Gellert Paris, diretor da Associação pela Saúde Emocional de Crianças e conselheiro do Centro de Valorização da Vida (CVV).
O aumento de casos de depressão em crianças e adolescentes é outro componente importante. “Mais de 95% das pessoas que se suicidam têm diagnóstico de doença psiquiátrica”, diz Bertolote. Junte-se tudo isso ao maior consumo de álcool e drogas e a bomba está armada.
PREVENÇÃO 
A troca de informações sobre o suicídio pode evitar muitos casos: de acordo com a OMS, dá para prevenir 90% das mortes se houver condições para oferta da ajuda. Quem pensa em suicídio está passando por um sofrimento psicológico e não vê como sair disso. Mas não significa que queira morrer.
“O sentimento é ambivalente: a pessoa quer se livrar da dor, mas quer viver. Por dentro, vira uma panela de pressão. Se ela puder falar e ser ouvida, além de diminuir a pressão interna, passa a se entender melhor”, diz Paris.
O CVV oferece apoio 24 horas pelo telefone 141 e pelo site www.cvv.org.br.

TIRADO DO SITE: VERDADE GOSPEL 

Por que a relação sexual antes do casamento é considerada pecaminosa?

Por que a relação sexual antes do casamento é considerada pecaminosa?
Na relação íntima de um casal unido pelos laços matrimoniais, há o que podemos chamar de “inocência erótica”; não existe culpa nem vergonha entre os cônjuges. Mas o mesmo não acontece nas relações reprovadas por Deus. A fornicação é uma delas.
Todas e quaisquer práticas sexuais, inclusive a troca de carícias íntimas, entre pessoas que não são casadas constituem-se fornicação, que é uma transgressão ao padrão estabelecido por Deus.
O sexo antes do casamento é pecado e tem resultados nefastos. Além de gerar sentimentos de culpa, medo, revolta, tédio, faz com que adolescentes e jovens se tornem pais precocemente, sem a devida maturidade para assumir as responsabilidades da paternidade; gera casamentos para salvaguardar a reputação dos pais e dos namorados ante a sociedade, contribui para a propagação de doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS.
Além disso, todos os fornicários cometem prostituição, e não herdarão o Reino de Deus. Sabe o que é dito em Apocalipse 21.8?
Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
Portanto, se você é solteiro, ore e peça a Deus que lhe dê um companheiro a quem você ame e seja fiel, para que cumpra o modelo divino para a sexualidade. Deus está interessado na sua completude como ser humano, mas aprenda a esperar o momento e a pessoa certa para se casar, pois precipitação resulta em casamentos infelizes.
Enquanto você é solteiro e não tem as responsabilidades conjugais, dedique-se ao Senhor. Santifique-se tanto no corpo como no espírito, para não ficar vulnerável às investidas de Satanás e aos desejos da carne; para que os seus impulsos sexuais sejam mantidos sob o total domínio do Espírito Santo. Só assim, você terá uma sexualidade e um estilo de vida dentro da vontade do Senhor.
Se você é viúvo ou divorciado, ore, espere com fé e confie no Senhor. Se antes de converter-se ao evangelho você tinha uma vida sexual ativa sem ser casado, peça a Deus que lhe dê um cônjuge e seja fiel a ele. Assim, a sua vida conjugal dará bom exemplo para esta sociedade permissiva.
Tirado do site: VERDADE GOSPEL do Pr Silas Malafaia 

É pecado sexo antes do casamento e por quê? Por favor, cite textos.

É pecado sexo antes do casamento e por quê? Por favor, cite textos.



A sexualidade faz parte do ser humano e o caracteriza durante toda a sua existência. Não é, portanto, uma atribuição ou uma capacidade funcional, mas é a sua modalidade substancial. Segundo o Gênesis ela é uma realidade boa e a diferença sexual faz parte do projeto de Deus (homem e mulher Deus os criou – Gn 1,27). O mesmo livro retém que o significado da sexualidade está na união (Os dois serão uma só carne – Gn 2,24) e na procriação (sede fecundos, multiplicai-vos – Gn 1,28).
Sendo parte integral da pessoa, o pecado afeta também a esfera sexual. E a Bíblia fala da tentação a qual a sexualidade é exposta, a dor do parto e o abuso do homem sobre a mulher.
Com o passar do tempo o pensamento cristão sobre a sexualidade sofreu a influência de correntes baseadas em visões ascéticas e rigorosas, que sublinhavam aspectos negativos relacionados com ela e também em relação à corporeidade e ao prazer sexual. O resultado foi o abomínio da sexualidade e a criação de muitos prejuízos.
Ultimamente o pensamento tem mudado e a sexualidade vem reconquistando o seu justo valor e se liberta de posições morais tradicionais como aquela que aceitava a sexualidade apenas em caso de procriação ou como algo que devia ser tolerado para evitar outros pecados.

Você que lê essas linhas pensa: “E quando será respondida a pergunta?” Na verdade não existe uma resposta pronta. De modo errôneo, pensamos que a Bíblia é um livro que dá respostas. Não é assim. Dá fundamentos para o nosso comportamento e cabe a cada comunidade continuar a leitura e atualização da Palavra de Deus. 

Não tem nenhuma passagem bíblica que fala explicitamente sobre o sexo antes do casamento. Trata-se de uma questão moderna. Da mesma forma a Bíblia não diz que se pode fazer sexo antes do casamento. Dá, contudo, algumas indicações que precisam ser lidas com olhos críticos e sempre dentro da comunidade.

A partir disso poderíamos, por exemplo, retomar o texto do livro do Gênesis. O homem deixa o seu pai e a sua mãe para viver com sua mulher; os dois se tornam uma só carne (2,24). Essa passagem não diz nada sobre o sexo antes do casamento, mas fundamenta toda eventual relação sexual. Quando duas pessoas fazem amor se tornam ‘uma só carne’, uma unidade. O ato sexual une duas pessoas, rendendo-lhes conjunto, um casal. De fato Jesus (Mt 19,5-6) retoma a passagem do Gênesis e acrescenta: “já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar”. Nesse sentido pode ser lido o texto de Êxodo 22,15-16, onde se diz que se algum homem seduz uma jovem não casada deve, como consequência, tomá-la como esposa.

Esses textos não são categóricos em afirmar que não se pode fazer amor antes do casamento. Todavia são claros em afirmar a importância do ato sexual: não é um jogo e nem simples busca de prazer, mas expressão de amor e responsabilidade. 

Fazer amor não é apenas um ato como qualquer outro, mas engloba diversas dimensões antropológicas tais como aquela pessoal e interpessoal. Quanto à dimensão pessoal, quando fazemos amor, nos confrontamos com a responsabilidade em relação a nós mesmos, ao nosso crescimento como pessoa. Fazer amor engloba também a dimensão interpessoal, isto é, o ato sexual exige que consideramos o outro como uma pessoa e não um simples objeto de consumo.

Tirado do site: abíblia.org

Pr Lucinho


sermão Jogos Mortais



AMIZADE FIEL


Lucinho


VOCÊ FAZ O ÍDOLO


Pr. Lucinho


PREGAÇÃO


PREGAÇÃO


ALCOOLISMO NA ADOLESCÊNCIA

ALCOOLISMO NA ADOLESCÊNCIA


Alcoolismo nunca foi problema exclusivo dos adultos. Pode também acometer os adolescentes. Hoje, no Brasil, causa grande preocupação o fato de os jovens começarem a beber cada vez mais cedo e as meninas, a beber tanto ou mais que os meninos. Pior, ainda, é que certamente parte deles conviverá com a dependência do álcool no futuro.
Para essa reviravolta em relação ao uso de álcool entre os adolescentes, que ocorreu bruscamente de uma geração para outra, concorreram diversos fatores de risco. O primeiro é que o consumo de bebida alcoólica é aceito e até estimulado pela sociedade. Pais que entram em pânico quando descobrem que o filho ou a filha fumou maconha ou tomou um comprimido de ecstasy numa festa, acham normal que eles bebam porque, afinal, todos bebem.
Sem desprezar os fatores genéticos e emocionais que influem no consumo da bebida – o álcool reduz o nível de ansiedade e algumas pessoas estão mais propensas a desenvolver alcoolismo –, a pressão do grupo de amigos, o sentimento de onipotência próprio da juventude, o custo baixo da bebida, a falta de controle na oferta e consumo dos produtos que contêm álcool, a ausência de limites sociais colaboram para que o primeiro contato com a bebida ocorra cada vez mais cedo.
Não é raro o problema começar em casa, com a hesitação paterna na hora de permitir ou não que o adolescente faça uso do álcool ou com o mau exemplo que alguns pais dão vangloriando-se de serem capazes de beber uma garrafa de uísque ou dez cervejas num final de semana.
Não se pode esquecer de que, em qualquer quantidade, o álcool é uma substância tóxica e que o metabolismo das pessoas mais jovens faz com que seus efeitos sejam potencializados. Não se pode esquecer também de que ele é responsável pelo aumento do número de acidentes e atos de violência, muitos deles fatais, a que se expõem os usuários.
Proibir apenas que os adolescentes bebam não adianta. É preciso conversar com eles, expor-lhes a preocupação com sua saúde e segurança e deixar claro que não há acordo possível quanto ao uso e abuso do álcool, dentro ou fora de casa.
EFEITOS METABÓLICOS
Drauzio – Qual é a diferença dos efeitos metabólicos do álcool no corpo dos meninos e das meninas adolescentes?
Ronaldo Laranjeira – A grande diferença é que a mulher tem um padrão enzimático de absorção do álcool mais efetivo e rápido, porque possui relativamente mais gordura e menos água no organismo. Se compararmos uma menina e um menino, com mesma estatura e peso, que tenham ingerido quantidade igual de álcool, veremos que a concentração alcoólica é maior no sangue da menina. Sendo assim, o dano biológico que o álcool produz nela é mais devastador.
Daí, nossa preocupação com essa mudança substancial no padrão de consumo do álcool na adolescência. Estudos considerando a população adulta do Brasil mostram que 50% das mulheres e 30% dos homens não bebem nada. Entre os adolescentes, essa diferença desapareceu em apenas uma geração. Independentemente do sexo, 25% dos adolescentes bebem em quantidades perigosas do ponto de vista biológico. As meninas que estão começando a beber precocemente grandes volumes, com certeza, irão apresentar no futuro mais danos biológicos do que suas mães e seus colegas meninos.
INCENTIVO AO CONSUMO
Drauzio – Ao que você atribui a tendência ao alcoolismo ter-se tornado mais acentuada na adolescência e a das meninas beberem mais do que suas mães?
Maurício de S. Lima – A propaganda dirigida ao público jovem é mais intensa hoje e existem produtos desenvolvidos especialmente para essa faixa etária. Um exemplo são as sodas alcoólicas que, apesar de aparentemente fraquinhas, contêm teor alcoólico muito mais elevado do que a cerveja.
Por outro lado – e outro motivo de grande preocupação –, é alguns pais permitirem que os filhos bebam porque não vêem problema na bebida. A justificativa é que, afinal, todos os adolescentes bebem. Por isso, aceitam como normal o fato de os filhos começarem a consumir álcool cada vez mais cedo. Hoje, é comum os adolescentes se reunirem na casa de um deles para o “esquenta”, ou seja, para beber alguma coisa e chegar meio alcoolizados à festa. Se não for assim, parece que a festa não tem graça.
Ronaldo Laranjeira – É importante destacar essa ideia de que, no Brasil, muitos pais acham normal os garotos de 14 anos beberem grandes volumes. Isso não acontece em países como os Estados Unidos, por exemplo, onde 21 anos é a idade mínima que a pessoa precisa ter para comprar bebida alcoólica, porque se chegou à conclusão de que o consumo precoce de álcool, além de aumentar o risco de acidentes, facilita o uso de outras drogas.
E lá a lei não ficou só no papel. Seu cumprimento passou a ser rigorosamente acompanhado por fiscais que controlam a venda de bebida para menores. Nos últimos 20 anos, graças a essa fiscalização efetiva, caiu muito o número de acidentes relacionados com o “beber e dirigir” naquele país.
CONTROLE DO CONSUMO
Drauzio – No Brasil, não existe nenhum tipo de controle. Moro no centro de São Paulo, bem perto de um grande colégio, na frente do qual funciona um supermercado. Frequentemente de manhã, quando saio de casa, vejo um grupo de alunos do segundo grau, portanto entre 14 e 17 anos, tomando cerveja na porta do supermercado. É óbvio que conseguiram comprar cerveja apesar da pouca idade.
Ronaldo Laranjeira – Uma pesquisa realizada por nossa equipe em Diadema e Paulínia, duas cidades paulistas, mostrou que os entrevistadores adolescentes conseguiram comprar bebida alcoólica em 95% dos estabelecimentos visitados (mundialmente, a taxa aceitável é de 10%), o que denota total descontrole da situação.
Na verdade, vivemos num mercado descontrolado, estrategicamente favorecido pela indústria do álcool. No Brasil, há um milhão de pontos de venda de álcool, um para cada 180 mil habitantes, a propaganda é bastante intensa, o preço é baixo e prevalece a falta de controle sobre a comercialização da bebida para menores de idade.
Drauzio – O custo da bebida alcoólica também tem papel importante no alcoolismo.
Ronaldo Laranjeira – Sem dúvida, o preço baixo é um dos fatores que facilitam o consumo de álcool pelos adolescentes. Nas reuniões da Organização Mundial de Saúde, quando se fala que, no Brasil, um litro de pinga custa meio dólar e a latinha de cerveja, menos do que a de coca-cola, ninguém acredita. Outro fator de risco importante é a ausência de controles sociais que ajudem as pessoas a beber menos ou a retardar o começo do beber regular que, no nosso país, ocorre em torno dos 14 anos.
Maurício de S. Lima – Já que estamos falando em controles sociais, é fundamental destacar que eles devem começar em casa. Muitos pais dão mau exemplo, quando se vangloriam de que secaram uma garrafa de uísque ou não sei quantas latinhas de cerveja no fim de semana. Os filhos chegam à adolescência ouvindo isso de uma pessoa que lhesw serve de referência, o que de certa forma acaba incentivando-os a consumir álcool.
Sempre vale a pena repetir também que, se a bebida alcoólica traz prejuízos para o adulto, prejudica muito mais o corpo ainda em formação do adolescente. A época do estirão puberal, por exemplo, é extremamente contra-indicada para o contato com o álcool, uma substância tóxica que se distribui por todos os órgãos do organismo.
Drauzio – Você poderia explicar o que é o estirão puberal?
Maurício de S. Lima – É a famosa espichada que ocorre na adolescência. A criança cresce num determinado ritmo, que é acelerado quando chega a puberdade. Nessa fase de crescimento rápido, o contato com o álcool é muito prejudicial para o organismo. Isso para não falar no aumento do número de acidentes que seu consumo provoca nessa e em qualquer outra faixa de idade.
Drauzio – Na verdade, o álcool é tóxico em qualquer dose.
Ronaldo Laranjeira – É tóxico em qualquer dose; a diferença está só na intensidade dos efeitos tóxicos. Doses mais baixas têm menos toxicidade do que as mais altas, o que não quer dizer que, consumido em pequenas quantidades, o álcool deixe de trazer danos biológicos para as mulheres grávidas e para os adolescentes, por exemplo. Traz, sim, embora a propaganda se encarregue de fazer as pessoas se esquecerem do componente tóxico do álcool, principalmente durante o crescimento, quando não só o corpo, mas também o cérebro se desenvolve numa velocidade espantosa.
No Brasil, a maioria dos adolescentes ainda não bebe, mas os que bebem, bebem muito e com picos de consumo. Embora pouco se fale, esse padrão de consumo – a pessoa não bebe nada durante a semana, mas no fim de semana bebe cinco vodcas ou dez cervejas -, do ponto de vista biológico, é muito danoso para o organismo.
Maurício de S. Lima – É bom pensar que para conseguir beber cinco vodcas ou dez cervejas num dia, antes o adolescente começou por uma bebida que eles chamam de “light”, mas que nada tem de “light”, em casa ou numa festa.
A questão é que, atualmente, festa de adolescentes sem bebida alcoólica parece que não tem graça. Já vi muitos deles insistindo – “Pai, se na minha festa não tiver alguma coisa para beber, meus amigos não vão”, isso aos 13 anos e não aos 17, 18 anos. Conheço um pai que acabou cedendo e permitiu que servissem uma bebida fraquinha na festa do filho. Mesmo assim, um dos convidados exagerou na dose e passou mal. No dia seguinte, o pai desse garoto foi reclamar na escola da irresponsabilidade do outro que tinha oferecido bebida para quem não estava acostumado e não sabia qual era o momento de parar.
Drauzio – O que você acha que os pais devem fazer quando o adolescente insiste messe ponto?
Maurício de S. Lima — Não devem dar a festa com bebida alcoólica.
Ronaldo Laranjeira – Temos de acreditar nas leis e respeitá-las. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente deixa claro que é proibido oferecer até os dezoito anos qualquer tipo de substância que aja no cérebro da criança. Então, os pais que, em sua casa ou numa festa, permitem servir bebida alcoólica para adolescentes estão infringindo a lei do país.
CONHECENDO LIMITES
Drauzio – O álcool é uma droga socialmente aceita. Como o pai pode ajudar o filho a conhecer seus limites?
Ronaldo Laranjeira – Em casa, em situações familiares bem definidas, mesmo o filho sendo menor, o pai pode ensiná-lo a beber. Aliás, isso foi sempre feito assim. Nas culturas mediterrâneas, as crianças aprendem a beber nas cerimônias de família, como parte de um ritual. No almoço de domingo, por exemplo. Entretanto, nesse contexto alimentar harmonioso, que inclui o vinho, a intoxicação alcoólica é condenada.
Muito diferente é o pai permitir que na festa do filho crianças de 13, 14 anos bebam com o objetivo de intoxicar-se. Porque querem bebidas destiladas para ter um “barato”, não são poucos os adolescentes desistem de participar das festas, quando o convidado principal – o álcool – não está presente,
Maurício de S. Lima – Muitos pais perguntam se o filho não ficará frustrado se não houver bebida alcoólica na sua festa. Se ficar, não tem importância. Frustração faz parte da vida. Eu mesmo fico frustrado todos os dias, às vezes, várias vezes no mesmo dia. Portanto, ótimo que o filho se sinta frustrado num ambiente em que o assunto pode ser ventilado e discutido. Essa é uma forma que ele tem de aprender a lidar com as frustrações que, sem dúvida alguma, terá de enfrentar em muitos outros momentos da vida. O problema é que a relação pais e filhos está mais difícil, porque os filhos estão se tornando cada vez mais exigentes e os pais, com mais dificuldade de dizer não.
Drauzio – Na verdade, os pais se sentem inseguros porque, se proibirem o filho de beber em casa, ele podem beber escondido na rua; se não deixarem que sirvam bebida na sua festa, ele beberá nas outras a que for convidado.
Ronaldo Laranjeira – Dentro de casa deve existir um padrão de comportamento baseado naquilo que os pais acreditam. Fora de casa, eles têm de buscar um tipo de ambiente que os filhos possam freqüentar e não devem tolerar que nesses locais haja descontrole no consumo de álcool.
Aliás, como cidadãos, os pais devem pressionar as autoridades para que medidas eficazes sejam tomadas nesse sentido. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos e democráticos que criaram leis rígidas sobre o uso do álcool por adolescentes.
Na minha opinião, faz parte do processo democrático contar com uma sociedade preocupada em proteger seus membros, em especial os mais vulneráveis como são os dessa faixa de idade, uma vez que cada vez mais eles estão indo para longe de casa. Antes as famílias exerciam controle maior sobre os lugares que os filhos freqüentavam. Eles saiam, mas ficavam a dois quarteirões de distância. Agora, vão para o outro lado da cidade. A sociedade se sofisticou nas opções de lazer oferecidas aos adolescentes. Por isso, repito, é papel dos pais, como cidadãos, lutar por uma política de fiscalização nos ambientes que os filhos costumam frequentar.
Maurício de S. Lima – Os pais devem conversar com os filhos adolescentes e fazer a distinção entre duas condutas absolutamente diferentes: beber um cálice de vinho no contexto familiar, como parte de um ritual, e beber com o objetivo de ficar embriagado para a festa ter graça, por exemplo. Essa postura de diálogo em casa a respeito das preocupações paternas talvez seja a única coisa a fazer para que, na hora de tomar uma decisão diante da oferta de bebida alcoólica, os filhos pensem antes de agir e não ajam sem pensar.
Drauzio – Meu pai só tinha certezas. Eu nunca pude beber em casa antes dos 18 anos. Não se discutia, era proibido e pronto! Os pais de hoje têm muitas dúvidas quanto à melhor forma de educar os filhos. Como essa hesitação se reflete na vida dos adolescentes?
Maurício de S. Lima – Ela é péssima para os adolescentes. Eles se sentem mais seguros, quando os limites são colocados com clareza pelos pais. Podem até discordar, podem reclamar, o que normalmente acontece, mas depois refletem e acabam concluindo que foi bom terem sido alertados sobre determinadas situações de risco ou que foi bom o pai ter sido rígido exigindo respeito a certos princípios.
Atualmente, muitos pais chegam a consultar os filhos sobre o que acham conveniente fazer em determinadas situações, quando cabe a eles e não aos filhos a iniciativa de achar a melhor resposta para o problema.
No tempo de nossos pais ou avôs, bastava um olhar para os mais novos entenderem o que os mais velhos queriam. Hoje, ganhamos muito com a possibilidade do diálogo entre pais e filhos para chegarmos a um consenso. Entretanto, em assuntos como o do álcool, esse meio-termo não existe: os limites têm de ser colocados com firmeza. Na maioria dos casos, infelizmente, não é isso que os pais estão fazendo no momento.
Ronaldo Laranjeira – Sob esse ponto de vista, há dois parâmetros a considerar. O primeiro são os valores da família. Se os pais acham que o filho não deve ser iniciado no álcool antes dos dezoito anos ou que por motivos religiosos não deve beber, têm de deixar claro os limites impostos. O outro diz respeito à segurança. O adolescente precisa saber que beber fora de casa implica risco maior de sofrer vários tipos de acidentes e atos violentos. Há estudos categóricos provando isso. Portanto, mesmo abertos ao diálogo, em relação à segurança dos filhos não cabe discussão: os pais não devem autorizar que bebam fora de casa.
Maurício de S. Lima – Os pais não hesitam ao proibir que a criança pequena entre na cozinha quando há panelas sobre o fogão ou ande por locais perigosos. Da mesma forma que colocam telas na janela para evitar que caiam, precisam colocar “telas” emocionais para que o adolescente não se lance em situações perigosas, haja vista que os acidentes são a primeira causa externa de morte nessa faixa de idade, especialmente os acidentes relacionados com o consumo de álcool.
DEPENDÊNCIA
Drauzio – Normalmente, a dependência do álcool leva anos para estabelecer-se. Mesmo assim, é possível o adolescente tornar-se dependente?
Ronaldo Laranjeira – De fato, a dependência do álcool leva anos para estabelecer-se. Porém, um artigo publicado há pouco tempo no “Pediatrics” mostrou que  a exposição precoce à bebida alcoólica na adolescência aumenta muito a probabilidade de a pessoa tornar-se dependente.
Expor o cérebro em formação, principalmente no estirão da puberdade, à bebida alcoólica faz com que o jovem valorize o prazer químico do álcool e passe a usá-lo regularmente. Por isso, se comparada com a dos adultos que é de 11%, a prevalência do alcoolismo é baixa na adolescência, gira em torno de 2%, 3%. Mas, se levarmos em conta que os adolescentes estão começando a beber cada vez mais cedo, com certeza, as taxas de dependência do álcool vão subir muito nessa população de jovens que começou a beber cedo.
Drauzio – O que você chama de alcoolismo?
Ronaldo Laranjeira – Existem três padrões de consumo de bebida alcoólica. O padrão de baixo risco para os adultos é beber um ou dois copos de vinho, ou o equivalente em teor alcoólico, por dia. A maioria das pessoas tolera esse nível de toxicidade do álcool e não paga um preço biológico alto. Há quem diga até que esse padrão de consumo tem efeitos positivos.
Se beber mais do que isso, porém, estará fazendo uso nocivo do álcool, embora ainda possa não ser dependente. A dependência se caracteriza pelo uso regular de álcool em grandes volumes. Esse procedimento indica que a pessoa já se tornou tolerante e não bebe mais pelos efeitos agradáveis que a bebida possa provocar. Bebe porque precisa. Se não o fizer, fica irritada. Quem se vangloria de beber cinco doses de vodcas, de uísque ou dez latinhas de cerveja sem ficar bêbado já demonstra sinais de dependência porque pode expor o organismo a grandes volumes sem alterar o comportamento.
FATORES DE RISCO
Drauzio – Existem fatores de risco para o alcoolismo na adolescência?
Mauricio de S. Lima – Existem, sim, para o alcoolismo e para a dependência de qualquer outra droga. Existem até características que são geneticamente transmitidas, mas nem todos os que as possuem se tornam dependentes. Como Dr. Ronaldo falou, há pessoas que bebem e param sem criar dependência. A grande questão, porém, é que é impossível saber quem irá tornar-se dependente no futuro. Ninguém pode correr esse risco com os adolescentes, sobretudo porque nessa fase da vida, eles são tomados por um falso sentimento de onipotência: acham que tudo podem e que, portanto, pararão de beber quando quiserem. Outro fator que pesa muito é pertencer a uma turma em que todos bebem.
É importante destacar, ainda, que alguns adolescentes estão mais propensos a desenvolver esse tipo de comportamento. Vão a festas porque tem bebida e não por qualquer outro prazer que ela possa proporcionar.
Talvez, daqui a alguns anos, consigamos mapear essa tendência e alertar o jovem para que não entre em contato com determinadas substâncias porque, geneticamente, a probabilidade de tornar-se dependente é grande. Como não dominamos esse conhecimento ainda, a questão do álcool na adolescência deve ser tratada com muita cautela.
Drauzio – O adolescente que bebe está mais propenso a usar outras drogas?
Ronaldo Laranjeira – Disso ninguém tem dúvida. Uma das evidências mais consistentes na literatura médica é que o uso de álcool ou de cigarro antes dos 16, 17 anos aumenta muito o risco de experimentar maconha e, depois, partir para outras drogas.
Dr. Ronaldo Ramos Laranjeira é médico psiquiatra, phD em Dependência Química na Inglaterra e professor de Psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Dr. Mauricio de Souza Lima é médico hebiatra, coordenador do Ambulatório de Filhos de Mães-Adolescentes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e membro da Associação Paulista de Adolescentes e do Departamento de Adolescência da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

ALCOOLISMO

ALCOOLISMO 
O alcoolismo é uma doença crônica que consiste no consumo compulsivo do álcool, fazendo com que o indivíduo se torne cada vez mais tolerante a ele, causando crises de abstinência quando não ingerido. As crises se caracterizam por meio de tremores, irritabilidade, náusea, ansiedade, taquicardia e pupilas dilatadas.
Não se sabe precisamente a relação entre alcoolismo e hereditariedade, entretanto é de conhecimento que a relação existe: um indivíduo tem quatro vezes mais chances de ter problemas com a bebida se seus pais eram alcoólatras. Estrutura psíquica e influências familiares e culturais são outros aspectos que podem levar a essa moléstia.
Por se tratar de uma sociedade em que o uso do álcool não é considerado um comportamento ilícito, e também pela falta de clareza entre o que é beber socialmente, abuso e o que já caracteriza o vício, o acesso a essa substância é relativamente fácil, fazendo com que ela seja a substância psicoativa mais popular do planeta. Assim, não é raro vermos adolescentes ou mesmo crianças fazendo o uso dele e até grupos idolatrando a ingestão de bebidas alcoólicas e comportamentos de embriaguez.
Um primeiro ponto é que o alcoolismo não se dá de forma imediata. Geralmente se torna um hábito, tomando um papel de destaque na vida do sujeito. Embriaguez, alteração drástica de humor e, após o evento, “ressaca moral”, vão se tornando cada vez mais frequentes: casos sucessivos de abuso do álcool.
Beber pela manhã nos últimos doze meses; tentar, sem sucesso, parar de fazer o uso do álcool por uma semana ou mais; sentir ressentimento das pessoas que tentam oferecer conselho em relação a esta temática; problemas no lar por causa da bebida; não se lembrar de certos momentos que ocorreram enquanto fazia o uso do álcool, dentre alguns outros sintomas, podem indicar o alcoolismo em potencial ou propriamente dito.
Em nosso país, aproximadamente 15% da população sofre deste mal, que pode, a longo prazo, causar doenças como câncer na boca, língua, fígado e outras regiões do sistema digestório; danos cerebrais irreversíveis; problemas no sistema cardíaco; malformações, em caso de gestantes alcoólicas, e diminuição da produtividade no trabalho.
Sob o efeito do álcool, o indivíduo pode ter comportamentos não convencionais em virtude da perda de inibição. Exemplos: usar outras drogas, dirigir em alta velocidade, chorar, discutir, ser violento, dentre outros. Essas atitudes, além de causar problemas a ele próprio, podem gerar desconforto e até consequências mais drásticas a outras pessoas.
diagnóstico para o alcoolismo consiste em entrevista com o indivíduo e pessoas próximas, além de exame físico. De acordo com o grau de dependência e estado de saúde em que se encontra, o tratamento é indicado. Como na maioria dos casos a pessoa não reconhece a sua doença, a internação é, geralmente, necessária. Psicoterapia é sempre indicada, a fim de evitar recaídas e tratar a dependência psicológica ou os motivos que levaram a pessoa a fazer o uso abusivo do álcool, como fatores existenciais. O Alcoólicos Anônimos pode ser uma boa alternativa para controlar a dependência química e aprender a lidar com a doença.
 
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola